A Vipal Borrachas investe constantemente em tecnologia aplicada a produtos e soluções ecológicas. É o caso de pesquisa que estuda a possibilidade de aproveitar o resíduo da casca de arroz e utilizar como matéria-prima para a indústria da borracha, fruto de uma parceria entre a empresa, a Universidade de Caxias do Sul, no Brasil, e a Lodz University of Technology da Polônia.
Uma das participantes dessa iniciativa é a Analista de Pesquisa e Desenvolvimento da Vipal, a engenheira de materiais e química Suélen Moresco, que conquistou recentemente um prêmio na categoria Pesquisador na Indústria devido ao conjunto de estudos voltados, por exemplo, ao desenvolvimento de produtos e processos tecnológicos sustentáveis. Suélen ressalta que a sobra da produção do arroz é utilizada como combustível para alimentar termelétricas e dessa geração de energia ainda restam as cinzas da queima do resíduo, objeto de estudo do projeto da Vipal, que prevê o tratamento desse subproduto.
A pesquisa ainda se encontra na etapa de validação laboratorial interna e deve seguir para testes na fábrica. O pedido de patente do processo já foi solicitado pela Vipal e pelas universidades que participam da ação. Conforme a pesquisadora, uma das vantagens do uso da cinza da casca de arroz, além de dar uma destinação adequada ao resíduo, é diversificar as matérias-primas dentro da cadeia da borracha.